A verdadeira amizade

domingo, 29 de junho de 2008

5 Boca doce granjeia muitos amigos
e lábios afáveis atraem saudações.

6 Sejam muitos os teus amigos,
mas o teu confidente um só entre mil.

7 Queres ter um amigo? Adquire-o com a prova
e não te apresses em confiar nele;

8 porque há amigo que se vai com o tempo,
e no dia da tribulação não é constante.

9 Há amigo que se torna inimigo,
e descobrirá, para tua vergonha, querelas.

10 Há amigo que só o é para a mesa,
e que nos dias da desgraça desaparece;

11 na tua prosperidade é como se fosse outro tu,
na tua desventura afasta-se de ti;

12 se te colhe o infortúnio, volta-se contra ti,
e oculta-se da tua presença.

13 Permanece afastado de teus inimigos,
e com os teus amigos tem cuidado.

14 Um amigo fiel é um refúgio poderoso,
e quem o encontra, achou um tesouro.

15 Amigo leal não tem preço,
e nada se iguala ao seu valor.

16 Bálsamo vital é o amigo fiel;
os que temem a Deus o encontram.

17 O que teme a Deus é constante na sua amizade
porque qual é ele, tal é também o seu amigo.

ECLESIÁSTICO 6,5-17



Amigos e Companheiros

10 Não abandones o velho amigo,
porque o novo não o iguala.
Amigo novo é vinho novo,
Faze-o envelhecer e depois bebe-o.

ECLESIÁTICO 9,10



Colaboração de Afonso Rebelo

Esse texto está no livro Eclesiástico na Bíblia compilada pelo
Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Edições Paulinas.
Trata-se da chamada Bíblia Católica, em oposição à Bíblia Protestante.
Bastante esclarecedor quanto a essas diferenças
é o texto contido no site www.cancaonova.com)

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