Uma linda história

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Uma linda história, que aconteceu de fato, com o criador do "Pequeno Príncipe", o escritor francês Antoine de Saint-Exupéry.

Poucos sabem que Exupéry lutou na Guerra Civil Espanhola (pela Frente Popular), onde foi capturado pelos nacionalistas de Franco e levado ao cárcere, para ser executado no dia seguinte.
Nervoso, ele procurou em seu bolso um cigarro, achando um. Procurou fósforos, mas não encontrou.
Ele olhou então para o carcereiro e disse: "Por favor, usted tiene Fosforo?". O carcereiro olhou para ele e, sem responder, aproximou-se para
acender seu cigarro. Naquela fração de segundo, seus olhos se encontraram e Exupéry sorriu.
Mais tarde, ele disse que não sabia por que sorriu; porém, afirmou que, quando se chega perto de outro ser humano, talvez seja difícil não Sorrir.
Naquele instante, uma certa empatia se estabeleceu entre os dois homens, gerando, também, um sorriso no rosto do carcereiro. Este acendeu o Cigarro de Exupéry, olhando diretamente em seus olhos, e continuou sorrindo.
Exupéry continuou sorrindo para ele, vendo-o não apenas como o terrível Carcereiro.
Tudo indica que o carcereiro também começou a olhar Exupéry com outros olhos, abrandando a visão de inimigo e encarando-o como uma pessoa, tanto assim que lhe perguntou:
"Você tem filhos?".
Sim, respondeu Exupéry, tirando do bolso fotos de seus filhos. O carcereiro também lhe mostrou fotos de seus filhos e contou-lhe seus planos e esperanças para eles.
Os olhos de St. Exupéry se encheram de lágrimas, quando disse que a execução não lhe permitia fazer mais planos.
Exupéry julga ter percebido lágrimas nos olhos do carcereiro.
E de repente, sem palavra alguma, o carcereiro abriu a cela e guiou Exupéry, pela noite, para fora da pequena cidade, libertando-o.
Posteriomente, Exupéry diria: "Minha vida foi salva por um sorriso do coração".

O que foi aquela "chama" que contagiou esses dois homens? Isso tem sido tema de intensa pesquisa, na medida em que os cientistas estão se dando conta de que o coração não é meramente uma bomba mecânica, mas um sofisticado sistema para receber, processar e transmitir informações.
Como disse o filósofo francês Blaise Pascal:
"O coração tem razões que a própria razão desconhece".
Estados emocionais negativos, como raiva ou frustração, geram circunstâncias caóticas no coração, como se estivéssemos pisando no acelerador e no freio, simultaneamente. Podem produzir um estado de batimentos desordenados, conhecido como "incoerência cardíaca", que acarreta doenças cardíacas, envelhecimento precoce, câncer e morte prematura.

Em estados de amor ou gratidão, nosso batimento cardíaco torna-se "coerente". Isso diminui a secreção dos hormônios do estresse, reduz a depressão, hipertensão e insônia,
Melhora o sistema imune e aumenta a clareza mental.
Essa é uma das razões pelas quais se tem afirmado que as emoções positivas estão associadas à boa saúde física e mental - e à longevidade. Essa irradiação coerente do coração - essa "chama" de genuína afeição - pode afetar significativamente pessoas próximas!
Logo, na próxima vez em que você estiver numa situação difícil,
Respire profundamente,
Lembre-se de Saint-Exupéry e de seu "Pequeno Príncipe" e transmita a energia de seu coração.
Como o "Pequeno Príncipe" nos lembra:
"Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos."
"Somente com o coração podemos ver com clareza".

Antoine de Saint-Exupéry nasceu a 29 de junho de 1900, em Lyon, França e desapareceu em uma missão aérea de reconhecimento, no Mar Mediterrâneo, em 31de julho de 1944.
Foi escritor, ilustrador, aviador pioneiro do correio aéreo francês e piloto militar durante a Segunda Guerra Mundial, quando sofreu inúmeras discriminações por parte da força aérea americana.
Apesar de ser radicalmente antinazista, não apoiava De Gaulle nem os comunistas.
Entretanto, recebeu honrarias do Exército francês, em homenagem póstuma. Em 2004, os detroços do avião que pilotava foram achados a poucos quilômetros da costa de Marselha.
À época, a imprensa americana, que geralmente pouco vê com a "clareza do coração", divulgou que finalmente fora desvendado o eterno e fascinante mistério associado ao escritor, que "tomando emprestado um truque de sua criação mais célebre, simplesmente desvaneceu-se no ar".
Seu corpo jamais foi encontrado.

Fonte: desconhecida

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